Resumo:
Neste artigo procuramos mostrar que, à época do Convênio de Taubaté (1906), as relações entre café e ferrovias já são bem mais complexas. Embora exista uma "solidariedade" fundamental (ambos dependem mutuamente um do outro), há também espaço para divergências e conflitos de interesses. O Convênio de Taubaté, por seus resultados, permitiu amenizar ou ocultar tais divergências e conflitos, embora eles permaneçam, dada a própria natureza da relação entre café e ferrovias.